Registro Completo


[015366]

[ impressão]

Referência:
MALTA, Albertina Otávia Lacerda , GALINDO, Marcos . Memória e Fotografia em Instituições Memoriais: a contribuição da organização da informação para o estudo dos sistemas memoriais. . ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 14.,2013. Florianópolis . Anais.... Florianopólis : UFSC , 2013

Descritor(es):
Fotografia, Análise documentária de imagem, Sistema Memorial, Memória..

Resumo:
Objetivo: Contextualizar a importância do processo de organização da informação de acervos fotográficos, para viabilizar o acesso das imagens em uma rede memorial, à semelhança da recuperação de lembranças no Sistema Nervoso Central, admitindo que imagens de uma cidade são instrumentos para desencadeamento da afetividade e das emoções que dão sustentação ao pertencimento, à cidadania e à memória coletiva. Fundamentação teórico-metodológica: Coleções de fotografias são peças importantes do patrimônio cultural, porque despertam memória social coletiva, auxiliam na formação do sentimento de pertencimento e podem ser o único elo entre o passado e o presente. No entanto as instituições de memória precisam dialogar entre si, portanto prover tratamento informacional às imagens com linguagem documentária permitindo recuperação de informações de forma sistematizada. Resultados: O método de análise documentária para descrição sistematizada de imagens fotográficas, preconizado por Manini, é uma possibilidade de processamento da informação imagética, com potencial de disponibilizar fotografias, de forma organizada, a um grande número de pessoas, independente do local de guarda do acervo. Foram apresentados exemplos do método empregando fotografias custodiadas em acervo de três instituições memoriais da cidade do Recife. Demonstrou-se que o método é adequado para descrever a fotografia como documento, memória, fonte de informações e emoções. Conclusões: A pesquisa, ao mesmo tempo, apontou um caminho e os benefícios que se podem auferir pelo uso da análise documentária de imagens, e foi um convite para que as instituições de memória operacionalizem sua equifinalidade numa rede memorial como agenda de futuro. Será a partir do passeio sobre fragmentos do passado fixados em sais de prata que se deverá buscar despertar a memória para iluminar a história, bem como trazer a história para pôr luzes nas fotografias.