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Referência:
TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves Moreira, MAIMONE, Giovana Deliberali. Acesso ao bem cultural via estudos de informaçao: reflexoes teóricas. . Datagramazero: Revista de Ciencia da Informação, Rio de Janeiro , v. 13, n. 5out. 2012

Descritor(es):
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, FLUXOS INFORMACIONAIS, INFORMAÇÃO, CONHECIMENTO, DOCUMENTAÇÃO, BEM CULTURAL.

Resumo:
Apresenta a Sociedade do Conhecimento tendo como ponto de partida a intensificação dos fluxos informacionais, que integram atividades de coleta, armazenamento, troca e uso da informação. São consideradas as alterações dos lugares e das relações que se estabelecem entre emissor e receptor como ponto essencial das relações comunicativas. As ferramentas de comunicação e de informação contemporâneas, que experimentam desenvolvimento acelerado, exercitam funções de produção e consumo de informação e conhecimento. Neste sentido, tem-se que o documento é fonte de informação, insumo essencial para a geração de conhecimentos. Enfatiza-se que o aumento exacerbado das publicações, propiciado pela invenção da imprensa, trouxe problemas quanto ao acesso e recuperação de tais materiais. Assim, relatam-se algumas técnicas que intentaram sanar este problema, ressaltando os estudos de Paul Otlet e a Documentação. Relações conceituais e funcionais entre informação, conhecimento e documentação são traçadas com o intuito de evidenciar sua função social. Os registros da cultura (documentos intencionais ou não) são concebidos como bem comum, cujo compartilhamento e uso encontram-se potencializados pela tecnologia, especialmente pela convergência dos meios. De forma genérica, o processo de produção, circulação e consumo do bem cultural se vale de um sistema que contempla regras distributivas e contextualizadoras. A Ciência da Informação enfrenta a complexa tarefa de transformar bens posicionais em bens públicos e democráticos.

Endereço eletrônico:
http://www.dgz.org.br/out12/Art_07.htm Acessado em: 22 out. 2012