Referência: DE ANDRADE, Leia, SANTIL, Fernando Luiz de Paula. Cartografia tatil: acessibilidade e inclusao social. . Museologia e Patrimonio, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 74-81, jan./jun. 2010
Notas: Relato de Experiencia.
Descritor(es):
ACESSIBILIDADE, CARTOGRAFIA TATIL, DEFICIENTES VISUAIS, INFORMACAO, MUSEU.
Resumo: A cartografia tátil se apresenta como um recurso pouco utilizado, mas é fonte de informação transparente e objetiva. Ainda que haja tantos recursos tecnológicos, há a possibilidade de produção de mapas táteis com materiais de custo baixo. O objetivo inicial foi oferecer o acesso à informação para o deficiente visual sobre o município de Maringá (evolução histórica, suas características físicas, seu plano arquitetônico, seus principais marcos culturais e características urbanas) por meio do toque desse produtos pelas mãos. Essa atividade propiciou aos atores do Museu da Bacia do Paraná (MBP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que iniciassem as discussões sobre a acessibilidade e inclusão social dessa população. Realizaram-se duas exposições as quais proporcionaram a convivência entre deficientes visuais com crianças e acadêmicos permitindo a "troca de experiências" que também mostraram à sociedade, ou pelo menos parte desta, os recursos cognitivos de acessibilidade utilizada por esse grupo. Embora diversos setores da sociedade busquem a igualdade, essa não prevalece; as necessidades especiais são desconsideradas em quase todos os aspectos da cultura e a ação do poder público é limitado. Assim, as bases culturais trazem questionamentos, experiências construtivas e positivas em confronto com o padrão. Mesmo para os deficientes visuais mais ativos e ousados, os obstáculos à integração são enormes. As condições de acessibilidade são raras e a tão desejada autonomia fica a critério do "tempo" e das conquistas.
Endereço eletrônico:
http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/93/114 Acessado em: 14 maio 2012
|