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Referência:
LOURENCO, Marta C.. O patrimonio da ciencia: importancia para a pesquisa. . Museologia e Patrimonio, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 47-53, jan./jun. 2009

Descritor(es):
CIENCIA, MUSEU, COLECOES, PATRIMONIO CIENTIFICO.

Resumo:
O patrimonio da ciência continua a ser largamente ignorado pelas políticas nacionais dos diferentes países e pelas cartas internacionais relacionadas com o património. As razões são de múltipla ordem. Primeiro porque a sua definição é mais complexa do que as de património arqueológico ou património natural, por exemplo. Em segundo, na maioria dos países, a sua real dimensão é desconhecida, pois o património da ciência é a 'matéria negra' do universo do património, o que tem como consequência que seja destruído sem que sequer nos apercebamos. Em terceiro 90 (por cento) do património da ciência encontra-se em instituições sem condições para a sua preservação e divulgação. Este património, do ponto de vista da tutela, encontra-se em situação vulnerável, de abandono, sujeito à arbitrariedade e em risco de danos irreversíveis ou mesmo de perda irremediável. Finalmente, o património da ciência é geralmente pouco valorizado pelos cientistas e historiadores da ciência. É sobretudo sobre o importante papel destes últimos, que tem vindo a modificar-se nos últimos anos, quer na Europa quer nos Estados Unidos, que trata este artigo. O foco será sobretudo a Europa e a maioria dos exemplos são provenientes das universidades, cuja realidade é a que conheço melhor. Para efeitos do texto, vou considerar uma definição alargada de património científico, isto é a evidência material e imaterial da pesquisa e do ensino das ciências, incluindo as ciências ditas 'exatas', as ciências da saúde e as ciências naturais.

Endereço eletrônico:
revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/45/25 Acessado em: 11 abr. 2012