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Referência:
PINTO, Lourival Pereira. A recepcao da informacao: apresentacao ou representacao?. . DataGramaZero: Revista de Ciencia da Informacao, Rio de Janeiro, v. 11, n. 5out. 2010

Descritor(es):
REPRESENTACAO DO CONHECIMENTO, REPRESENTACAO DA INFORMACAO, FENOMENOLOGIA, FLUTUACAO CONCEITUAL, RECEPCAO DA INFORMACAO.

Resumo:
Este artigo busca nos pensamentos de Kant [2] 2, Heidegger [3] 3 e Foucault [4]4, possiveis compressoes para o fenomeno da representacao. Em Kant, traca-se uma equivalencia entre a intuicao pura de tempo e espaco e as flutuacoes conceituais e cognitivas na recepcao e representacao da informacao. Em Heidegger, a questao se volta para uma possivel interpretacao da hermeneutica, dado que para este autor, a recepcao de uma mensagem e uma possivel apresentacao para o sujeito que vige no tempo e espaco. Assim, as intuicoes puras do sujeito estao presentes na sua vigencia, quando a mensagem se apresenta a ele. Para Foucault, nao existe a pura apresentacao, mas tao somente a representacao, uma vez que sempre se recorre a um signo para representar um objeto. A confluencia desses pensamentos ocorre extamente na vigencia, porque o homem quando representa vige em um tempo e espaco. Ele e (o ser do ente) num dado momento de recepcao da mensagem. Entao , a mensagem se apresenta ao homem, que representa o conteudo dessa mensagem por meio de signos. Ampliando o entendimento para a representacao da informacao e do conhecimento, e analisando esses fenomenos ultimos, se entende que a mensagem, por enquanto, nao pode ser conhecida na sua essencia, porque a essencia de um pensamento que emite a mensagem nao se reprenta na sua totalidade, mas apenas se deixa mostrar cxom possiveis e limitados acenos.

Endereço eletrônico:
http://www.dgz.org.br/out10/Art_02.htm Acessado em: 04 nov. 2010