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Referência:
MOSTAFA, Solange Puntel; TERRA, Marisa. Das cartas iluministas as listas de discussao. . DataGramaZero: Revista de Ciencia da Informacao, Rio de Janeiro, v.1, n.3jun. 2000

Notas:
Documento eletronico.

Descritor(es):
DISSEMINACAO CIENTIFICA, CARTAS ILUMINISTAS, DISCUSSAO, DIVULGACAO CIENTIFICA, COMUNICACAO CIENTIFICA.

Resumo:
As primeiras revistas cientificas nasceram como um prolongamento das cartas cientificas do seculo 17, as cartas eram enviadas para as sociedades cientificas que as imprimia, divulgando-as para a comunidade, como foi o caso da Royal society of London. Foi so numa segunda fase, a partir de 1980 que as revistas cientificas comecam a assumir a funcionalidade que elas tem hoje, a de serem veiculos para contribuicoes originais que denotam a nocao de rede na estrutura cumulativa da ciencia. A questao e, perguntar se a ciencia continua a ser a representacao privilegiada do real e mais que isso, em que medida as paginas web do tipo comerciais sao menos nobres que as paginas ditas informacionais (academicas). Em que medida as paginas pessoais (as homepages) sao mais ou menos arbitrarias do que as paginas que passaram pelo processo do "peer review".Tal como as cartas nunca foram exclusividade da ciencia, tambem as listas sao assinadas por mensageiros diversos. Nas listas pode-se optar por ser um ouvinte, um participante silencioso. Assim como nos clips de jornais eletronicos promovidos pelas sociedades cientificas atuais somos apenas leitores. Tao silenciosos quando da leitura de jornais impressos. As listas de discussao, por serem um tipo de escrita oralizada ou uma oralidade escrita funcionam mais como quadro de avisos do que propriamente discussao de temas. Eis ai uma hipostes a ser testada nas varias areas do conhecimento.

Endereço eletrônico:
http://www.dgz.org.br/jun00/Art_02.htm Acessado em: 07 dez. 2006.