Referência: SENRA, Nelson de Castro. Informacao estatistica : direito a privacidade versus direito a informacao. . Transinformacao, Campinas, v.17, n.1, p. 17-29, jan./abr. 2005
Descritor(es):
INFORMACAO ESTATISTICA, PRIVACIDADE, SIGILO, DEONTOLOGIA PROFISSIONAL, REGISTRO ADMINISTRATIVO, REGISTRO ESTATISTICO, PROGRAMA DE PESQUISA.
Resumo: A demanda de estatistica vem crescendo. Deseja-se estatisticas sobre tudo, e se as quer como informacao fundamental ao conhecimento das realidades complexas, num mundo global, sob intensa concorrencia (talvez tambem cooperacao). Mas, dada a natureza das estatisticas, sua forma de producao, ao direito a informacao se contrapoe em negacao o direito a privacidade. De fato, para produzirem-se as estatisticas e essencial convencer (ou obrigar) os informantes a quebrar suas privacidades, revelando aspectos selecionados de suas individualidades. Para convender os informantes a participarem, cedendo suas privacidades, da-se-lhes garantia de reservas (sigilo) no uso das informacoes individuais reveladas as instituicoes estatisticas. Vale dizer, suas informacoes individuais so serao usadas em agregacoes que jamais levarao a individualizacao dos informantes, donde a divulgacao de informacoes sofrera limitacao inevitavel, com cortes ao direito a informacao. Pois tratar desse dilema, atraves da analise das questoes da obrigacao e do sigilo, que se quer tornar renovadas, e o objetivo deste texto, fruto de diversas reflexoes e aproximacoes intelectuais feitas pelo autor
Endereço eletrônico:
http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php?id=9 Acessado em: 20 set. 2012
|