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Referência:
OLIVEIRA, Adriano de , BIANCHETTI, Lucidio. Politica cientifica no Governo FHC : "a Era da copia acabou"(!?) implicacoes para a formacao de pesquisadores. . Revista Dialogo Educacional, Curitiba, v.4, n.13, p. 53-67, set./dez. 2004

Descritor(es):
POLITICA DE FOMENTO A PESQUISA, FORMACAO DO PESQUISADOR, INDUCAO A PESQUISA, INOVACAO TECNOLOGICA, CONTINGENCIAMENTO DE RECURSOS.

Resumo:
Este trabalho resulta de investigacao realizada com o objetivo de analisar as politicas de fomento a pesquisa e de contribuicao a formacao de pesquisadores no Brasil no periodo do governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002). Utilizamos como metodologia de pesquisa a analise documental de leis, decretos, relatorios, atas, revistas, jornais e os documentos de politica cientifica da Comissao Economica para a America Latina e Caribe (CEPAL) - Transformacion Productiva com Equidad, da United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) - Relatorio Delors, e o Livro Verde e o Livro Branco de Ciencia, Tecnologia e Inovacao do Brasil. Ressaltamos, neste trabalho, a convergencia nas prescricoes de politica de C&T a serem implantados nos paises fora do polo dinamico co capital. Alem disso, destacamos que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico (CNPq) - principal orgao implementando muitas das recomendacoes desses orgaos, como: inducao nas politicas de formacao de pesquisadores e no desenvolvimento de pesquisas em areas consideradas estrategicas e a inovacao tecnologica; na criacao dos centros de excelencia; no privilegiamento do doutorado; na concentracao da formacao de pesquisadores no pais e na maior seletividade na concessao de bolsas no exterior e na politica de desconcentracao regional de recursos. Evidenciou-se neste estudo o esforco do governo FHC em reformar o Sistema Nacional de Ciencia, Tecnologia e Inovacao (SNCT&I), porem o principal problema a superar e a falta de recursos e o predominio de uma perspectiva pragmatica e utilitarista. Dessa forma, a implementacao dessas politicas tem aumentado as distancias entre paises produtores e consumidores de tecnologia