Referência: SUTTON, Robert I, STAW, Barry M.. O Que nao e teoria. . RAE - Revista de Administracao de Empresas, Sao Paulo, v.43, n.3, p.74-84, jul./set. 2003
Notas: Texto traduzido por: Pedro F. Bendassolli.
Descritor(es):
TEORIA, CIENCIAS SOCIAIS, REFERENCIAS, DADOS, VARIAVEIS.
Resumo: Este ensaio descreve as diferencas entre artigos que possuem alguma teoria dos que nao possuem teoria. Ha pouco acordo sobre o que se constitui uma teoria forte vesus uma teoria fraca nas Ciencias Sociais, mas ha mais consenso sobre o fato de que as referencias, dados, variaveis, diagramas e hipoteses nao sao teoria. Entretanto, a despeito de tal consenso, autores rotineiramente usam esses cinco elementos no lugar de teoria. Explicamos como cada um dos cinco elementos pode ser confundido com teoria e como evitar tal confusao. Ao tornar explicito esse consenso, esperamos ajudar os autores a esquivarem-se de alguns dos mais comuns , e facilmente evitaveis, problemas que levam os leitores a considerar artigos como possuindo uma teoria inadequada. Discutimos entao como os periodicos cientificos poderiam facilitar a publicacao de teorias mais fortes. Sugerimos que, se o campo esta preocupado com a producao de teorias fortes, as revistas cientificas precisam reconsiderar suas exigencias empiricas. Defendemos que esses periodicos deveriam ser mais receptivos aos artigos que testam parte de uma teoria, e nao a teoria toda, e ao uso de dados ilustrativos em vez de dados definitivos
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