Referência: GOMEZ, Maria Nelida Gonzalez de. O carater seletivo das acoes de informacao. . INFORMARE: Cadernos do Programa de Pos-Graduacao em Ciencia da Informacao, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 1-97, jul./dez. 1999
Descritor(es):
INFORMACAO, METAINFORMACAO, AGENTE INFORMACIONAL.
Resumo: Procura construir elementos teoricos que permitam olhar o fenomeno informacional na sua pluralidade de entendimento. Ao inves de partir de uma definicao unica de informacao, comum a todos, pergunta acerca da singularidade que especifica o que e informacao para cada agente (individual ou coletivo), destacando, assim, os diferenciais da informacao. E o ator social que indica em que caso a informacao e o caso, ao mesmo tempo que, para construir um valor informacional, busca elementos em sua experiencia, suas redes de interacoes e em sistemas armazenadores de artefatos informacionais que, nas sociedades contemporaneas, se desenvolvem de modo hegemonico ou monopolista. Se para os agentes singulares a informacao so se da como tal na acao informativa (torna-se testemunha para uma acao especifica), a informacao e observada tendo-se em vista o conceito de regras (observa-a do ponto de vista semantico), de contratos (observa-a do ponto de vista metainformacional) e de modelos (observa-a do ponto de vista dos artefatos de informacao). Porem, todos os planos da acao da informacao sao constituidos por regras e no momento atual seria importante que muitas dessas se explicitassem em contratos sujeitos a formulacao de politicas coletivas, destivando figuras hegemonicas ou ou monopolicas de controle da informacao. Nessa percepcao das acoes de informacao, o momento da concepcao dos dispositivos de informacao deveria deslocar-se das infra-estruturas as interfaces, considerando as relacoes entre os agentes das acoes de informacao, os planos que constituem a acao e os contextos relacionais em que realizam sua intervencao.
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