Referência: SILVA, Cicera Henrique da, SILVA, Tânia Regina Neves da, VEIGA, Viviane Santos de Oliveira, RUAS, Ester Cristina Machado, LEMOS, Agatha Dias . FONTES DE INFORMAÇÃO PARA POLÍTICAS DE PESQUISA EM SAÚDE. . In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 14.,2013. Florianópolis
. Anais.... Florianopólis : UFSCAnais..., ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 14.,2013. Florianópolis
; Florianopólis, UFSC
. 2013
Descritor(es): pesquisa em saúde no Brasil ; filosofia do SUS; Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS)
Resumo: Este estudo se propõe a avaliar se as prioridades da agenda de pesquisa em saúde no Brasil estão em consonância com a filosofia do SUS, assim como se as informações sobre as pesquisas financiadas a partir da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS) estão disponíveis e acessíveis para ajudar a entender o panorama da saúde e orientar tomadas de decisões sobre investimentos na área. A análise foi dividida em duas partes: primeiro, estabelecemos uma comparação entre os objetivos e metas prioritárias do Pacto Pela Saúde (SUS) e as subagendas da ANPPS, com o objetivo de identificar pontos de convergência e de divergência. Em seguida, buscamos levantar o número de pesquisas realizadas ao longo dos últimos 11 anos nas 24 subagendas da ANPPS, os valores investidos a cada ano e a distribuição dessas pesquisas pelas unidades da federação. A intenção foi a de testar de que maneira essas informações disponíveis permitem ao pesquisador ou ao gestor traçar um panorama sobre a realidade atual da pesquisa em saúde no Brasil de modo a orientar a tomada de decisões sobre novos projetos de pesquisa a realizar ou ações de saúde a implementar. Nossa investigação identificou indícios de que algumas das subagendas não parecem de fato englobar temas que estejam sendo tratados como prioritários, uma vez que é pífia a quantidade de projetos nelas desenvolvidos. Observamos ainda que os dados disponíveis no Sistema Pesquisa Saúde apresentam fragilidades que comprometem a tentativa de traçar um panorama sobre a pesquisa em saúde. Conclui-se que somente uma maior integração entre as instâncias e os atores conduzirá a um contexto em que a produção de conhecimento cotidiano nas pesquisas em saúde gere indicadores confiáveis para realimentar a própria pesquisa e inspirar políticas públicas capazes de induzir mais justiça e equidade.
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