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Referência:
CAETANO, Ana Carolina de Souza, FERNANDES, Geni Chaves
. Registros laborais nas bibliotecas universitárias federais: ética, política e acesso a informaçao. Informaçao & Informaçao, Londrina, v. 20, n. 3, p. 433-456, set./dez. 2015
Descritor(es):
ACESSO A INFORMAÇAO; POLÍTICAS ADMINISTRATIVAS; BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Resumo:
Introdução: O fazer bibliotecário também diz respeito aos registros de seus procedimentos laborais. Além da eficiência na administração e consistência do trabalho, eles dão transparência às diretrizes e escolhas realizadas e permitem a reavaliação periódica das ações. Autores clássicos, que conceituam o documento, enfatizam a importância do ato de documentar. Objetivos: Mapear a existência de registros das políticas e ações laborais em bibliotecas de universidades federais brasileiras e indagar sobre os problemas éticos e falta de acesso à informação na sua ausência. Metodologia: Mapeamento nos sítios das cinquenta e sete bibliotecas de universidades federais da disponibilização de registros oficiais contendo as políticas, planos, manuais, guias de usuários, regulamentos, dentre outros. Resultados: 57 (por cento) das bibliotecas não disponibilizam nenhum tipo de registro. A maior oferta de diferentes documentos laborais encontra-se nas bibliotecas das regiões Sudeste e Sul. Mas, ainda assim, 41 (por cento) delas não disponibiliza qualquer tipo de documento. A falta de transparência pode oportunizar injustiças e mesmo ações não éticas. Conclusões: Nos motivos para não documentar, encontra-se a falta de diretrizes claras em documentos oficiais que norteiam a profissão e os bibliotecários universitários. Isto contradiz o princípio da lei de acesso à informação e se mostra incoerente a profissionais e instituições que teriam, teoricamente, obrigação primária de fazê-lo.
Endereço eletrônico:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/download/18895/17654 Acessado em: . Acesso em: 26 abr. 2016.
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