Referência: RUOSO, Carolina . Quando o artista trama uma imaginacao museal. Antonio Bandeira e a criacao do Museu de Arte da Universidade do Ceará. Museologia e Interdisciplinaridade, Brasília, v. 2, n. 3, p. 31-45, maio/jun. 2013
Descritor(es): IMAGINACAO MUSEAL; MUSEUS DE ARTE; CADINHO DE RACAS; HISTÓRIA DOS MUSEUS; MUSEU UNIVERSITÁRIO
Resumo: O presente artigo busca investigar na obra do artista Antônio Bandeira os indícios da sua imaginação museal. Analisa o pintor e a sua participação no fazer-se do mundo das artes em Fortaleza, antes da criação do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. E procura interpretar o significado de cadinho, este objeto-conceito, presente de maneira marcante na vida e na obra do artista. Na relação com a sua história familiar: a fundição do pai, o conhecimento do conceito de cadinho de raças entre os artistas ligados ao Bandeira, bem como críticos de arte e nos escritos autobiográficos de Bandeira. O artigo procura historicizar o conceito de cadinho de raças e sua repercussão no Brasil, como argumento que fundamentou a invenção de uma identidade nacional Brasileira, baseada na homogeneidade cultural. Procurando estabelecer semelhanças e diferenças entre a apropriação de Bandeira do cadinho e o projeto da nação brasileira. Para apontar algumas possíveis definições para o que viria a ser o museu-cadinho de Antônio Bandeira.
Endereço eletrônico: http://seer.bce.unb.br/index.php/museologia/article/view/8989/6780 Acessado em: 06 ago. 2013
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