Biblioteca da Escola de Ciência da Informação
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Referência:
MORAES, Julia Nolasco. Curadoria e acao interdisciplinar em museus: a dimensao comunicacional de exposicoes. . In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIENCIA DA INFORMACAO, ANCIB . Anais..., 2011. p. 2999-3014

Descritor(es):
CURADORIA; EXPOSICAO MUSEOLOGICA; INTERDISCIPLINARIDADE; TRANSFERENCIA DE INFORMACAO

Resumo:
Este trabalho realiza discussão acerca dos conceitos e definições de curador e curadoria e da relação entre exposição, ação interdisciplinar e público. Para tal, são apresentados conceitos e problemáticas relacionados ao processo curatorial e à dimensão comunicacional e informacional das exposições museológicas, observando-se a curadoria sob a perspectiva da interdisciplinaridade e da relação da exposição com o público. Introduz-se o histórico das ações de curadoria em museus, sendo possível perceber as modificações sofridas pelo conceito ao longo do tempo. Aborda-se a relação contraditória entre curadoria, entendida como cadeia operatória, conjunto de atividades solidárias, e o curador, por vezes reconhecido como profissional onipotente em relação à dinâmica institucional, apresentando-se modelos tipificados de curador. Exposições são compreendidas como empreendimentos complexos dentro dos museus, integrantes de um sistema de comunicação e informação específico que tem como um de seus elementos constituintes o público. Enfatiza-se que a existência do museu e o desejo de transferir informações e gerar conhecimentos não garantem a apropriação por parte dos visitantes dos conteúdos potencialmente disponíveis. A transferência de informação ocorrerá de acordo com as condições sociais e culturais que interferirem neste processo. Entende-se que a exposição é uma construção que exige diferentes suportes e linguagens, não se desenvolvendo como uma expressão natural e/ou espontânea ou uma mera composição estética. Trata-se do processo de tomada de decisão em exposições e compreende-se o processo curatorial como resultado de um trabalho que visa criar condições para transferência de informações e produção de conhecimento e, indo mais longe, diz-se que o processo curatorial deve estimular o envolvimento do visitante, na forma de cooperação. Gerenciando, organizando e articulando informações, o processo curatorial deve ser trabalhado na perspectiva de intermediação entre acervo musealizado e indivíduo, na busca por uma ação cooperativa entre museu e público.

Número de Chamada: CD ROM NO SETOR DE REFERENCIA

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