Referência: HERNANDEZ, Jose Mauro da Costa, CALDAS, Miguel P.. Resistencia a mudanca: uma revisao critica. RAE - Revista de Administracao de Empresas, Sao Paulo, v.41, n.2, p.31-45, abr./jun. 2001
Descritor(es): RESISTENCIA A MUDANCA; MUDANCA ORGANIZACIONAL; PERCEPCAO; COGNICAO; ORGANIZACAO
Resumo: Ao implementar mudancas ou inovacoes, as organizacoes, muitas vezes, tem de enfrentar resistencias internas. Por ser a resitencia a mudanca um dos topicos mais estudados no campo organizacional, temos sido induzidos a crer que a resistencia ainda e uma das principais barreiras a transformacao organizacional? Neste artigo, tentamos responder a essa indagacao questionando os modelos predomimantes de resistencia e pondo em duvida os prossupostos das diversas "receitas" recomendadas para lidar com a resistencia. Nossa proposicao e que tais "receitas" nao sao de grande ajuda porque estao embasadas em um modelo de resistencia construido sob diversos pressupostos discutiveis, segundo os quais a resistencia e: a) uma circunstancia inevitavel; b) nociva a organizacao; c) um comportamento natural dos seres humanos; d) um comportamento exibido exclusivamente por empregados; e) um fenomeno massificado. Usando contra-pressupostos para cada uma dessas premissas classicas e utilizando a Psicologia da Percepcao, o estudo propoe um novo Modelo de Resistencia Individual a Mudanca. Esse modelo de sete estagios procura representar o processo de percepcao individual durante a mudanca organizacional, desde a exposicao ao estimulo ate a adocao de um dado comportamento. Implicacoes para a teoria e a pratica, limitacoes do modelo e sugestoes para pesquisa futura sao tambem apresentadas.
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