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Referência:
LEVY, Tony. No comeco, era o numero. O Correio da Unesco, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 9-13, jan. 1994
Descritor(es):
NUMERO; PALAVRA E NUMERO; NUMERACAO; ESCRITA; ALFABETO; SURGIMENTO DO NUMERO
Resumo:
Admiti-se que certas especies animais sao capazes de perceber diferencas quantitativas concretas: a falta de um pintinho na ninhada, a maior ou menor abundancia de alimento... As criancas, da mesma forma, bem antes de saberem falar, manifestam uma especie de percepcao quantitativa, evidentemente associada a objetos familiares. Com o desenvolvimento da linguagem e com o uso da palavra, tal percepcao quantitativa aumentou tanto e chegou a tal nivel de sofisticacao que permitiu a determinadas culturas dar nome a imensidades de coisas, como as estrelas do ceu, as areias do mar; permitiu-lhes ate mesmo tentar conter o infinito nas redes do numero.
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